1. "Nosferatu" (F. W. Murnau, 1920):
O início do terror no cinema surgiu por volta dos anos de 1920, com a primeiro trama do gênero: "Nosferatu". O filme mudo do diretor alemão Friedrich Wilhelm Murnau, exibido pela primeira em 1922, apresentou ao mundo a lenda do famoso conde Drácula de Bram Stoker. Centrado somente no medo, as técnicas visuais utilizadas em locais sugestivos construíram a imagem do vampiro malvado. Não importa quantos filmes foram feitos depois deste, ele sempre será o exemplo latente do poder das imagens e de como proporcionar medo através delas.
2. "A Noiva de Frankenstein" (James Whale, 1935):
No começo dos anos 1930, a Universal lançou uma série filmes de monstros inspirados nas raízes da literatura gótica e no expressionismo alemão. "Dracula", de Tod Browning, "O homem invisível", de James Whale, e "A múmia", de Karls Freund, são uns dos títulos. O maior, no entanto, foi sequência de "Frankenstein", de 1931. O longa protagonizado pela esposa de Frankenstein, "A noiva de Frankenstein", mantém aquele sentimento de humanidade no monstro reconstruído, mas, diferente do primeiro, utiliza cenários extravagantes, iluminações e ângulos que transmitem uma bosa dose de humor negro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os chamados "filmes de monstros" foram proibidos em muitos lugares da Europa, e por isso, sofreram uma forte crise. Somente na década de 1940 é que o gênero volta a ser explorado, e um dos cineastas que o promoveu foi o produtor Val Lewton. Ele produziu uma dúzia de "thrillers" com baixo custo, isso ajudou a fundir o gênero gótico nos anos seguintes como o substituto dos "filmes noir" (sub-gênero dos policialescos). O mais indelével de seus trabalhos é "Sangue da Pantera", inquietante e cheio de suspense, afunda-se nos horrores da sexualidade reprimida.
4. "Psicose" (Alfred Hitchcock, 1960):
Sem monstros, castelos góticos, vampiros ou qualquer figura sobrenatural, Alfred Hitchcock conseguiu construir um personagem aterrorizante somente com conflitos essencialmente humanos, relações humanas e desfunções psíquicas.
Agora, o monstro vive em uma casa como nós, com uma mãe e uma vida profissional, e pode ser seu vizinho, seu amigo, seu filho.
A virada desconcertante no gênero pode ser vista na cena mais estudada da história do cinema norte-americano. Tomar banho num motel de estrada nunca mais foi a mesma coisa.
5. "A noite dos mortos-vivos" (George A. Romero, 1968):
Em preto e branco, cadáveres que tornam misteriosamente à vida depois de uma tempestade marcam o cinema no final dos anos 1960. Intenso, é um terror claustrofóbico com gráfico violento. George Romero com esse filme independente, apresentou ao mundo os famigerados zumbis. A América do Norte de 1968 era um cenário de criminalidade nas ruas, revoltas sociais, homicídios políticos e de imagens da Guerra do Vietnã. E nesse mundo caótico, Romero distrai um público ansioso e preocupado, com um novo personagem: os mortos-vivos.
6. "O Exorcista" (William Friedkin, 1973):
Um filme que surpreende e explora o sobrenatural da religião cristã, ou melhor, o mais aterrorizante dela. O clássico se tornou um dos filmes de terror mais lucrativos da história, e até rendeu um Oscar como melhor diretor para William Friedkin. O lançamento norte-americano, que foi feito no inverno de 1973, até hoje entra em cartaz em ocasiões especiais em todo o mundo. E, incrivelmente, ainda causa impacto nos telespectadores de hoje, que certamente já estão acostumados e mais habituados ao gênero.
7. "Suspiria" (Dario Argento, 1977):
Agressivo, estilizado e mix de terror sobrenatural com a estética da fotografia amarela: tudo isso define o épico thriller italiano. A obra torturante é única do começo ao fim. Tudo se passa numa academia para bailarinas, mas assassinatos e eventos estranhos começam acontecer e o enredo misterioso só se intensifica. As cores intensas usadas pelo diretor são perfeitamente sublinhadas pela trilha sonora da banda de rock progressista Goblin.
8. "Halloween - A noite do Terror" (John Carpenter, 1978):
O pioneiro thriller de John Carpenter conta a história de um menino de seis anos que assassina sua irmã e quando completa 21 anos retorna à sua cidade natal para matar mais conhecidos. Com pouquíssimos recursos financeiros a ponto dos personagens usarem roupas de casa pela ausência de figurinista, o filme independente recebeu ótimas críticas. E é um dos mais conhecidos enredos norte-americanos do gênero, que lhe rendeu uma série inspirada na história e uma refilmagem em 2007.
9. "O Iluminado" (Stanley Kubrick, 1980):
Referência de "filme cult", a direção de Stanley Kubrick presenteou o mundo, novamente, com uma obra-prima. Inspirado no romance de Stephen King sobre um hotel do Colorado atormentado por espíritos, proporcionou a Jack Nicholson seu papel mais célebre. O pai de família desiquilibrado e totalmente possuído, interpretado por Nicholson, continua sendo um ícone que causa sensações de pânico.
10. "O Babadook" (Jennifer Kent, 2014):
O longa coproduzido na Austrália e no Canadá foi muito bem aclamado pela crítica internacional. Independente, a trama coloca em chave uma maternidade conflituosa de uma mãe solteira que perdeu seu marido em um acidente. Um típico terror psicológico mas que surpreende em detalhes dos aspectos dos personagens.
Agência Ansa
2 comentários:
que show alguns eu assisti e gostei
Essa play list ai é de fato do "Terror" rsrsr beijinhos Sol.
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