3 de out. de 2018

Como está seu pH?


Você sabe é o que o pH? Essa sigla tão importante quando se fala de saúde significa potencial Hidrogeniônico. Manter o pH do corpo equilibrado é a chave para se ter uma excelente saúde e se livrar de doenças.
O pH é uma escala que mede o grau de acidez e de alcalinidade presente no nosso organismo, que vai de 0 (ácidez máxima) até 14 (alcalinidade máxima). Se o nível de pH pender mais para o lado ácido, podemos começar a ter problemas de saúde. Ou seja, podemos dizer que pH 7 é neutro, há um equilíbrio entre acidez e alcalinidade no nosso corpo. O ideal é que o nível de pH no sangue esteja pelo menos em 7,4 – pendendo um pouco mais para o lado alcalino.
Geralmente, crianças são mais alcalinas e idosos são mais ácidos. Estudos mostram que se o pH ficar abaixo dos 7,4, uma porta é aberta para a proliferação de bactérias e vírus. Pacientes com câncer, por exemplo, tiveram a medição do pH da saliva entre 4,5 e 5,7. Outros problemas associados ao desequilíbrio do pH são hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, cardíacos, diabetes, pedras nos rins, envelhecimento precoce, gastrite, úlcera, artrites e doenças reumáticas. Pra completar, um pH desequilibrado favorece o aumento de peso e consequente obesidade.
É um fato: um pH ácido não faz nada bem para nossa estrutura óssea. Quando a acidez está muito alta, o organismo acaba roubando alcalinizantes minerais dos ossos em uma tentativa de reequilibrar o pH. Esse processo abre espaço para artrites e reumatismos, já que precisa de cálcio para aumentar a alcalinidade. E é nos ossos que está a maior concentração de cálcio do nosso organismo.
Há outros efeitos de um pH desequilibrado que podem ser sentidos no dia a dia. Caso você sinta muito cansaço, tenha muitos gases, azia e fique logo cheio mesmo comendo pouco, você pode estar com o pH ácido. Outros sintomas que podem ter relação com a acidez do pH são insônia, prisão de ventre, enxaqueca, retenção de líquidos, mau hálito e queimação na língua.
Geralmente dois testes são feitos para aferir o nível de pH no organismo:
Teste da saliva
A saliva tende a ser mais ácida do que o sangue, por isso quando testada, valores entre 6,4 e 6,8 são considerados ótimos. Caso o resultado fique abaixo de 6,4, é bom ligar o alerta. Assim que você acaba de comer, o teste deve dar algo em torno de 7,5. Assim, se a saliva for testada várias vezes ao dia e ficar entre 6,5 e 7,5, pode estar certo de que seu organismo está funcionando redondinho.
Teste da urina
O teste de pH através da urina é o mais preciso para pintar um quadro da química do organismo. Pela manhã, a flutuação na taxa de pH deve ficar entre 6 e 6,5 e à noite (após jantar) deve ficar entre 6,5 e 7. Esses números indicam um organismo funcionando de forma saudável.

Solucionando o problema: como manter meu pH equilibrado

Como vimos, um organismo com um pH abaixo de 7 abre portas para vários problemas pois não deixa o sistema imunológico funcionar direito, criando um ambiente propício para a proliferação de vírus e bactérias.
A alimentação é a principal vilã nessa história. Comer muita junk food ou alimentos processados contribui para aumentar a acidez do pH. Esses alimentos criam uma espécie de sobrecarga tóxica, mas outros fatores ainda podem contribuir para desequilibrar o pH, como estresse, problemas emocionais e reações imunológicas adversas.
Quando o pH se desequilibra, nosso organismo absorve menos minerais e outros nutrientes. O corpo começa a “roubar” esses minerais das suas reservas (como o caso dos ossos que citamos acima). Assim, as células produzirão menos energia e o organismo não conseguirá reparar células danificadas na mesma velocidade de antes. O corpo perde a capacidade de desintoxicação e células brancas tumorais encontram lugar para crescer e se multiplicar e assim ficamos mais cansados e doentes.
A nossa alimentação no mundo moderno, principalmente no ocidente não ajuda muito para encontrar esse equilíbrio entre acidez e alcalinidade. A dieta mais comum inclui ovos, carne, laticínios e muita coisa processada. Farinha, açúcar, café, refrigerantes, biscoitos recheados… tudo issocontribui para aumentar a acidez do pH. Ir para o lado “light” ou “diet” dos alimentos processados também não faz diferença, já que incluem ainda mais química letal na forma de adoçantes, como o aspartame. Frutas e legumes, que podem ajudar a elevar a alcalinidade, geralmente são relegados a segundo plano. Mas são exatamente o tipo de alimento ideal para equilibrar novamente o pH do corpo.
Não tem jeito, a única forma para uma boa saúde é mudar a alimentação e praticar exercícios físicos. Bater na mesma tecla pode parecer um clichê, mas na verdade uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos faz bem para tudo e te deixa longe dos médicos. Ajudar a manter nosso pH equilibrado favorece uma boa saúde e o emagrecimento, já que o organismo retém menos líquidos e elimina toxinas.

Alimentos ácidos e alcalinos – equilibrando sua alimentação

Encontrar o equilíbrio entre alimentos ácidos e alcalinos é essencial para um pH saudável, por isso uma dieta saudável deve conter 60% de alimentos alcalinizantes e no máximo 40% de alimentos acidificantes. Caso o seu pH esteja ácido, a dieta pode ser de 80% de alimentos alcalinizantes e 20% de alimentos acidificantes, até o pH ficar equilibrado novamente.
Precisamos manter uma dieta com frutas e vegetais frescos alcalinos, para assim podermos consumir as proteínas ácidas que precisamos para o organismo. Ao mesmo tempo devemos evitar alimentos processados, doces ou carboidratos simples. Além de serem acidificantes, esses alimentos elevam o índice de açúcar no sangue rapidamente, o que nos faz engordar e ter outros problemas de saúde, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, etc. Pra completar, são pobres em nutrientes e apenas enfiam mais toxinas no nosso organismo.
DICA: existem alimentos que podem ser considerados ácidos, como o limão, mas que na verdade viram alcalinos após sua digestão pelo organismo.
  • Extremamente alcalinos: Limões, melancia.
  • Alcalinos: Melão, aipo, tâmaras, figos, alga marinha, limão, manga, melão, mamão, salsa, uvas sem sementes (doce), agrião, aspargos, sucos de frutas, uvas (doces), kiwi, maracujá, pêra (doce), abacaxi, passas, ameixa e sucos de vegetais.
  • Moderadamente alcalinos: Maçã (doce e azedas), brotos de alfafa, damascos, abacaxi, banana (madura), passas, tâmaras, figos (frescos), toranja, alho, uvas (menos doce), goiaba, ervas verdes (folhas), alface (folhas), peras, nectarinas, pêssegos (doces), ervilha (fresca, doce), abóbora (doce), sal marinho (vegetal), feijão (verde), beterraba, alface, pimentão, brócolis, repolho, couve-flor, gengibre (fresco), uva (ácida), verde (claro), laranjas, ervilhas, pêssegos, batata (com casca), abóbora (menos doce), framboesa, morango, nabo, milho doce e sucos de vegetais.
  • Levemente alcalinos: Amêndoas, alcachofras, couve de Bruxelas, cerejas, coco (fresco), pepino, berinjela, mel (in-natura), alho-poró, cogumelos, quiabo, azeitonas (madura), cebola, picles (caseiro), rabanetes, sal do mar, especiarias, tomate (doces), castanhas (secas, torradas), gemas de ovos (mole cozido), o pão dos essênios, o leite de cabra, leite (cru), maionese (caseira), óleo de oliva, sementes de gergelim (inteira), soja em grão (seco), queijo de soja, leite de soja, grãos germinados, tofu, tomate (menos doce) e flocos nutricionais.
  • Alimentos neutros: Manteiga fresca sem sal, nata, margina, leite de vaca e soro de leite (cru), óleos (exceto azeite) e iogurte (simples).
  • Ligeiramente ácidos para neutros: Xarope de malte de cevada, cevada, farelo, caju, cereais (não refinado com mel),fubá, frutose, mel (pasteurizado), lentilhas, xarope (natural), produtos lácteos (leite homogeneizado) e a maioria dos processados, noz-moscada, mostarda, pipoca e manteiga (simples), de arroz ou biscoitos de trigo (não refinado), pão de centeio orgânico (germinado), sementes (abóbora e girassol), nozes, castanhas do Brasil, manteiga (salgada), queijos, feijões, coco seco, leite de caprinos (homogeneizado), azeitonas (picles) e ameixas.
  • Moderadamente ácidos: Bananas (verdes), cevada (centeio), farelo, manteiga, cereais (não refinado), queijos, biscoitos de centeio (não refinado, arroz e trigo), feijão, coco, ovos brancos, ovos inteiros (cozido duro), frutose, leite de cabra (homogeneizado), mel (pasteurizado), ketchup, xarope (não transformados), leite (homogeneizado), melaço, a maioria das nozes, a mostarda, aveia, centeio (orgânico), pasta de azeitonas (picles), (grãos integrais), massas (grão inteiro e mel), ameixas, pipoca (com sal e / ou manteiga), batatas, ameixas, o arroz, sementes (abóbora, girassol), molho de soja e pão (trigo germinado orgânico).
  • Extremamente ácidos: Os adoçantes artificiais, carne, cerveja, pães, açúcar, refrigerantes, cereais (refinado), chocolate, cigarros e tabaco, café, creme de trigo (não refinado), creme (com açúcar branco), medicamentos, peixes, farinha de trigo (branca, trigo), sucos de fruta com açúcar, doces, geleias, carne de cordeiro. Licor, xaropes (transformados), melaços, macarrão (branco), doces e bolos de farinha branca, picles (comercial), carne de porco, aves, frutos do mar, o açúcar (branco), sal de mesa (refinado e iodado), chá (preto), o pão branco, vinagre branco (transformados), todo alimentos do trigo, vinho e iogurte.
fonte dos alimentos: http://www.vidaesaude.org
Nota: este artigo não tem a finalidade de tratar ou prevenir problemas de saúde, dando apenas sugestões para quem deseja levar uma vida mais saudável. Sempre procure um médico ou nutricionista antes de mudar sua alimentação e para diagnosticar possíveis doenças.

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